sábado, 1 de agosto de 2009

Para meu azar e minha sorte, Arnaldo Antunes


Era o ano de 2002 e eu estava na 8ª série do Ensino Fundamental. A minha professora de Língua Portuguesa, de nome Evangelina, dividiu a classe em equipes e solicitou a cada grupo um trabalho (valendo nota!) que tratasse sobre o perfil de determinado poeta. Os trabalhos seriam expostos no pátio da escola, em comemoração ao dia da poesia. (Para ler o texto completo)

Os nomes a serem pesquisados foram indicados pela professora Evangelina e escritos no quadro a giz (minha escola ainda não possuía quadro de acrílico...). Entre os nomes, Mário Quintana e Vinícius de Morais. Eu rezei pra que meu grupo ficasse com o Vinícius, mas, para o meu azar, ou melhor, para minha sorte, fiquei com o Arnaldo Antunes. Mas quem é mesmo Arnaldo Antunes? Bom, essa foi uma das primeiras perguntas que eu fiz a mim mesma.

Do susto que levei ao ver a cara dele impressa em uma folha de papel, fui levada ao encantamento. Muito menos pela voz dele (mas também por ela) e mais pela genialidade ao brincar com as palavras, pelas construções que fogem totalmente do lugar-comum e pela emoção que em mim conseguiu despertar, passei a gostar de Arnaldo.

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