domingo, 30 de agosto de 2009

O humor

Esta semana escrevi um texto para o Cinema e Cenas sobre uma série não tão recente - How I Met Your Mother -, mas que ainda não foi cancelada. A previsão é de que a quinta temporada inicie-se no dia 21 de setembro deste ano(de acordo com a comunidade da série no orkut).

HIMYM é uma série de humor. Enquanto pensava sobre o que escrever, lembrei de uma das conferências das quais participei no I Colóquio Discurso e Práticas Culturais, ocorrido dos dias 11 a 14 deste mês em Fortaleza. A conferência da Profª Drª Claudiana Nogueira de Alencar(UECE) que, com o tema "Discurso regionalista, identidade nacional e globalização" chamou a atenção para o lado não tão positivo da diversidade(aproveitando a semana da diversidade sexual...hehehe), os embates, choques, conflitos que ela causa. A solução óbvia que se pode pensar é aceitar as diferenças de cada pessoa, é claro. Mas às vezes convém pôr a mão na consciência: será que aceitamos mesmo? E como conciliar as diferenças individuais com aquela premissa tão básica da democracia que é "direitos iguais para todos"? Os direitos não podem ser iguais para todos quando temos tantas minorias discriminadas socialmente. E é aí que entramos numa espécie de impasse porque nem todos pensam que deva ser assim.

Mas o que isso tem a ver com How I Met Your Mother? O seriado tem uma personagem canadense em meio aos americanos. E são diversas as passagens em que vemos piadas no roteiro com o Canadá. Isso me lembrou, de certa forma, algumas brincadeiras que faziam comigo quando passei a morar em Picos e, posteriormente, em Teresina. O que leva a pensar que nos mais longinquos lugares, as pessoas tendem a tratar o diferente de forma, ué, diferente. Quando a tendência é que as coisas fiquem apenas no campo da brincadeira isso pode até levar a algum desentendimento levado por desgastes... Mas nada que seja sério. O problema é quando isso tende a um comportamento bairrista.

Pierre Bourdieu sentiu na pele o preconceito de ser um garoto do interior na capital, Paris. E sofreu certos tipo de pressão social por conta de seu sotaque e pelo fato de ser pobre. Enfim, essa é apenas uma pequena reflexão. Até mais. =]

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