quarta-feira, 9 de julho de 2008

Dona do Lugar

Na noite tua
Em que corre escondida de mim
Na mesma alameda em que despedaçou
Os traços tântricos do teu coração,
Ninguém te aponta uma direção
Já que tem o teus olhos como bússola.
Em teu trabalho diário de olhar
Sempre encontra os homens do futebol
E são eles penetrantes
E tu te entrega.

A boca tua
Que tu empresta pelos dias
Mesmo em sede de deserto
Não me conheceu
e escrevo poemas franceses.
O nome que escreveu na árvore
Que corri para ler
Era um provérbio maldoso
De que quem vive tem de morrer
E morro.

No lado teu,
Sentados em regalias
E tu os cobre muito bem
Com a tua flácida e pálida mão,
Que cortada pelos ferros
As usa com pelica.
E há tapas que são bem-intencionados
Como beijos.
No fim tu pediu tudo
E te deram quases.
Esquecendo que odeia fases e frases
Para te espantar daqui
E te ver correndo
Na noite tua, nua,
Esse poema é teu.

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