quarta-feira, 7 de maio de 2008

ODE AO NOME DELA

O começo do teu nome
É uma frase completa
Teu sobrenome mais o cognome
É uma verdade cruel.
DISCORDE…
Fiz dos teus olhos
Dois pares de brincos
O resto eu pulei
Pela fome do instinto.
Brinco com as mechas
Partidas em desalinho
Que junto com o escalpo da tua boca
Arranquei, insano,
Sorrindo.
Pespeguei-lhe nas faces
Vinho
Sentias o amargor, eu o frio
Foram três noites em solilóquios
Rubioso, raivoso, extrovertido
E na quinta arremetida contra a sorte
Tatuei teu nome no verso
(universo inverso da pele)
Por uma certeza cabalística
Escandi teu nome em metros
Metros & metrôs e linhas e cabos e fios e internet
Só pra conseguir com que teu nome
Forma-se um único-verso
Diverso e ao tempo submerso
Que emergisse nos espasmos
Laicos do meu corpo

1 comentário

Fernanda Dino disse...

Que maravilha ter lido esse texto! Um jogo de palavras e sílabas muito interessante e bom de ler.. Muito bom!

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