No momento em que via aquele salto no alto da ponte… Durante o vôo daquele desconhecido, lembrou-se dum outro movimento em sua vida. Quando executava movimentos ásperos pressionando uma gilete sobre os pulsos.
Freou o carro bruscamente parando a 10 metros da ponte, tentou enxergar o desfecho da fúnebre acrobacia, mas só conseguiu ver a ponte, intacta, estática. Apoiou a cabeça no volante, tentou controlar a respiração ofegante que lhe inflava o peito, segurou com mais firmeza a direção tentando controlar a tremedeira das mãos. Torcia para que quando voltasse a dirigir os movimentos mecânicos e automáticos lhe devolvessem certa calma. Tinha pressa mas não conseguia ultrapassar os 40 quilômetros horários, queria o escuro de seu quarto, aquele canto da parede, o abraço sobre si mesma...
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